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Prisão de ventre: quando ir ao médico

Atualizado: 2 de nov. de 2022


A constipação intestinal é caracterizada pela dificuldade persistente para evacuar. A alimentação é uma das grandes responsáveis pelo distúrbio, com uma dieta pobre em fibras, pouca ingestão de líquidos, sedentarismo e consumo excessivo de proteína animal.

Chamamos de "prisão de ventre" e "intestino preso" a constipação (ou obstipação) intestinal, quando sentimos que demoramos longos períodos para evacuar. É preciso considerar, entretanto, que não existe um padrão rígido para classificar a frequência normal de funcionamento dos intestinos, que pode variar de 3 a 12 vezes por semana.


Quando se preocupar

Só se considera um quadro típico de constipação, quando ocorrem duas ou menos evacuações por semana e/ou o esforço para evacuar é grande demais e pouco produtivo. Nesse caso é preciso avaliar se houve quebra na rotina, como uma viagem, quando sentimos que o intestino não funciona regularmente em ambientes estranhos. Entre as mulheres, crianças e idosos é constipação é um transtorno comum.

Não atender à urgência para evacuar, quando ela se manifesta, também pode comprometer o funcionamento regular dos intestinos.

A prisão de ventre pode, ainda, estar associada a doenças do cólon e do reto, como diverticulose, hemorroidas, fissuras anais e câncer colorretal. Pode, igualmente, ser provocada pelo uso de alguns medicamentos e por alterações neurológicas e do metabolismo. Doenças da mente também podem interferir no hábito intestinal, como estresse, depressão e ansiedade.

O desconforto principal é a sensação de esvaziamento incompleto dos intestinos. Nota-se também, dificuldade para eliminar as fezes que se apresentam ressecadas e muito duras. No entanto, esses não são os únicos sintomas. Desconforto, distensão e inchaço abdominal, mal-estar, gases e distúrbios digestivos são manifestações que também podem estar correlacionadas com a prisão de ventre.


Tratamento para prisão de ventre

O objetivo do tratamento é corrigir as causas do distúrbio. A maioria dos pacientes se beneficia com mudanças na dieta e no estilo de vida. Será necessário maior ingestão de fibras (legumes, verduras, frutas, cereais integrais, etc.), de alimentos com propriedades laxativas, como o mamão e a ameixa, de farelos em pó misturados aos alimentos ou diluídos em suco.

Beber bastante líquido não é novidade, praticar atividade física é outra medida essencial para o bom funcionamento dos intestinos.

Se o básico não resolver, o médico coloproctologista pode prescrever o uso de “laxativos”, supositórios e lavagem intestinal para facilitar a eliminação das fezes. Em virtude de possíveis efeitos adversos, o uso de laxativos deve ser criteriosamente orientado pelo médico.


Recomendações para um intestino mais saudável

  • Vá ao banheiro sempre que tiver vontade.

  • Beba mais água. Reduza o álcool, ele ajuda a desidratar as fezes.

  • Saiba que a ingestão de farelo em pó pode aumentar a produção de gases.

  • Coma frutas, se possível com casca, nos intervalos entre as refeições.

  • Tente administrar as situações de estresse e as crises de ansiedade. As emoções também tem influência sobre o funcionamento dos intestinos. Lembre-se de que esse órgão já foi chamado de segundo cérebro.

  • Procure atendimento médico se notar mudanças significativas nos hábitos intestinais.


Se as fezes estiverem muito ressecadas ou muito finas, se houver sinais de sangramento, ou se você estiver emagrecendo sem nenhuma explicação aparente, agende uma consulta imediatamente. Evite ingerir laxante por conta própria, a Dra. Kamyla poderá instruí-lo em como utilizar a medicação sem danos a saúde. Instituto ProUro (51) 9958-4448 | Clínica Adventista (51) 3382-1200 | Clínica Erdem (51) 98648-4689


 
 
 

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